Canadense ganha prêmio na loteria e usa dinheiro para abrir ONG

30/10/2017

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Rachel Lapierre mantém há quatro anos a Le Book Humanitaire


POR O GLOBO 30/10/2017 10:55


Rachel Lapierre ajuda necessitados em viagem à Calcutá, na Índia - REPRODUÇÃO/FACEBOOK


OTTAWA — O sonho de muitos é ganhar na loteria para poder comprar uma casa, viajar ou conhecer o mundo, mas não foram esses os planos seguidos pela canadense Rachel Lapierre. Em 2013, ela ganhou um prêmio de Can$ 1 mil (cerca de R$ 2,5 mil) semanais pelo resto da vida, e decidiu usar o dinheiro para a caridade.


— No início eu não podia acreditar, mas comemorei porque eu tinha feito uma promessa ao universo e estava determinada a mantê-la — disse Rachel, à BBC. — Eu queria fazer algo que eu amava pelo resto da minha vida. Eu queria ajudar os outros.


A ex-miss Quebec já havia dirigido uma agência de modelos e, na época, trabalhava como enfermeira. Dois meses após vencer o prêmio, deixou o emprego para abrir a ONG Le Book Humanitaire. Baseada em Saint-Jerome, a cerca de 60 quilômetros de Montreal, a instituição usa as redes sociais para conectar quem pode ajudar aos mais necessitados.


— Vamos dizer que você tenha roupas para doar. Nós colocaremos você em contato com uma família que precisa dessas roupas — explicou Rachel, vencedora do concurso Miss Quebec em 1982. — Não é apenas sobre coisas materiais. É possível conectar um paciente de câncer com um médico.


Ao longo dos últimos quatro anos, Rachel investiu cerca de Can$ 70 mil, cerca de R$ 175 mil, na ONG. E o trabalho está dando resultado. Apenas neste ano, 15 mil doações em Quebec foram realizadas pela plataforma, desde a mobília de um apartamento para uma família de refugiados sírios a uma casa para uma mãe que havia acabado de dar à luz.


— Esse pagamento semanal que eu recebo da loteria permite que eu não trabalhe e financie a minha organização — contou Rachel. — Eu pago por coisas como o aluguel do escritório e outros custos administrativos.


A Le Book Humanitaire conta com o apoio de dez voluntários, mas Rachel teme não conseguir mais responder ao aumento na demanda. No início do ano, uma reportagem sobre o seu trabalho foi ao ar numa emissora de TV popular em Quebec, e o número de doadores e pedidos de auxílio subiu de forma abrupta.


Mas apesar dos novos desafios, Rachel não pretende desacelerar as ações, tanto que está realizando um curso sobre gerenciamento de organizações sem fins lucrativos para melhorar a gestão da Le Book Humanitaire.


— O trabalho voluntário representa bilhões de dólares não contabilizados em todo o mundo — comentou Rachel. — Sem ele, o mundo não funcionaria.




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