25/08/2019
Dia dos Missólogos - A maior emoção de cada um
Pedi a diversos missólogos um depoimento sobre qual foi o momento mais emocionante nesses anos todos acompanhando os concursos de miss. Eis as respostas (em ordem alfabética)
Alex de Oliveira (Rio de Janeiro - RJ)
Efetivamente comecei acompanhar o mundo-miss em 1981, quando assisti ao Miss Rio de Janeiro e vi Adriana Alves de Oliveira representando Niterói em busca do título. Fiquei fascinado por ela e apostei que venceria. Não deu outra, venceu. Carioca que sou, já torcia então duplamente por ela, era linda e era meu estado no concurso. Tinha certeza de que ela seria a Miss Brasil. Estava encantado com sua beleza. Segui-a em todas as etapas e a vi tornar-se Miss Brasil 81. Com apenas 14 anos de idade, coloquei na mente por objetivo em foco de um dia conhecê-la pessoalmente, ser seu amigo e dizer-lhe da minha admiração por sua beleza. Até então, só através de jornais, TV e revistas, tínhamos informações sobre as celebridades, mas com o advento da internet e das redes sociais, exemplo Orkut em 2006, tive acesso ao seu perfil e comunidade criada por Jander Drumond. Fiz um contato deixando-lhe meu celular. Para minha surpresa e fascínio, em 2007 houve um retorno por parte dela. 26 anos depois de uma longa espera desde sua eleição, ouvia sua voz ali, no meu telefone. Nesta ligação, marcamos um encontro em um evento no qual ela estaria presente, lançamento livro Dubai em 2008 (foto 1). Qual não foi minha incontrolável emoção quando a vi e ela chamou-me por meu nome e ficamos frente a frente. Estava perto daquela que para mim era mais bela Miss Brasil que eu já tinha visto até então. O sonho se realizava ali. Super gentil, acessível e humilde. Logo depois já me levava ao encontro com Silvio Santos (foto 2) e eu a levei em meu carro (foto 3). Em 2010 ela me convida para ir à sua casa no Rio onde passei uma semana e tive acesso à sua rotina e seu acervo (foto 4). Adriana não só, definitivamente, abriu-me sua vida como todo o real mundo-miss, pois foi me apresentando às outras tão queridas misses que antes apenas no virtual eu conhecia. Isso acontece quando sou por ela convidado a estar presente no primeiro encontro de Misses Brasil em São Paulo em 2015 (foto 5). Assim consegui reunir vários momentos isolados de grande emoção e transformar em um único no mundo-miss: Conhecer a primeira Miss Brasil que acompanhei desde o estadual ao Miss Universo, entrar em sua história e com isso efetivamente realizar o grande sonho de estar perto das mulheres mais bonitas do Brasil. Parabéns às nossas misses e todos os missólogos que mantêm a história viva.
André Tavares (Rio de Janeiro - RJ)
Desde criança eu sempre fui fascinado por concursos de misses. Eu lembro
como se fosse hoje a primeira vez que eu assisti ao primeiro concurso de miss em minha
vida. Eu deveria ter uns sete anos de idade, foi no ano em que Márcia Gabrielle foi
eleita a Miss Brasil de 1985. Mas foi em 2005 que tive a minha primeira experiência no universo dos concursos de misses. O concurso Miss Brasil deste ano foi realizado no Copacabana Palace, aqui na cidade do Rio de Janeiro. Foi emocionante ver e conhecer mulheres tão encantadoras, que fazem parte da história do nosso país, como Martha Rocha (Miss Brasil 1954), Bertini Motta (Miss Alagoas 1955), Adalgisa Colombo (Miss Brasil 1958), Martha Vasconcellos (Miss Universo 1968), Nayla Micherif (Miss Brasil 1997), Leila Schuster (Miss Brasil 1993), Fabiane Niclotti (Miss Brasil 2004). Algumas infelizmente não estão mais entre nós e outras se tornaram pessoas muito especiais, que posso chamar de amigas. Nesse concurso também nasceu a amizade com Boanerges e Sérgio Brum, pessoas que gosto muito. Outros concursos vieram, outras emoções aconteceram e outras amizades nasceram, porém nunca irei esquecer desse dia, pois foi o primeiro concurso de Miss que tive a honra de ver de perto. Nesse concurso foi eleita a nossa querida Carina Beduschi, como Miss Brasil 2005, uma das pessoas mais simpáticas e amáveis que conheci. Gostaria de aproveitar o ensejo para fazer uma homenagem para Bertini Motta (Miss Alagoas 1955) e Raquel Jade Paes Sampaio (Miss Brasil Nuestra Belleza Internacional 1995), que são minhas grandes amigas que amo muito.
Antonio Carlos Castro (Brasília-DF)
Minha maior emoção no mundo miss foi quando eu realizei o sonho de assistir em 1976 ao primeiro concurso de MISS BRASIL, aqui em Brasília. Desde criança sempre tive esse desejo. Quando via nas revistas, parecia algo irreal, fantástico... lembro-me no dia do concurso eu comprei cadeira de pista, bem pertinho da passarela. Até hoje, tenho gravado na memória todo o concurso. Lembro de cada môça que passava diante dos meus olhos. Lindas! Umas princesas. Assistí a todo o concurso inteiramente emocionado e agradecido a Deus pela oportunidade tão esperada. Você, mais que ningém sabe como aqueles certames era divinos... ficaram apenas as saudades. Foi exatamente o ano da Kátia Celestina.
Beethowen Leite (São Paulo - SP)
Há muitos momentos que vivi no “meio miss” que eu gostaria de citar aqui, pois foram cheios de emoção e significado, no entanto um foi particularmente especial: a primeira vez que fui convidado a compor um júri, no Miss Artur Nogueira Be Emotion 2018, um convite feito não por influência de patrocínio ou qualquer outro meio distante do patamar emocional, mas sim pelo reconhecimento do amor e do zelo que sempre empreguei em prol dos concursos de miss. Ser apresentado no júri como missólogo e administrador de um grande grupo especializado em concursos foi um grande orgulho e poder dividir aquele espaço com amigos e profissionais que sempre foram referenciais do meio para mim, como o Paulo Munhoz, o Denilson Bonato, a Rose Gracio e o Wancley Natucci, deixou-me honrado e igualmente orgulhoso. Outro ponto gratificante é que ser jurado, nestas circunstâncias, faz com que você passe a ter, com a miss eleita, um laço mais estreito, com toques de afeto e torcida não apenas em concursos, mas na vida, como foi com Beatriz Fernanda (foto). É o que sempre digo: concursos vêm e vão, mas as boas amizades e as boas lembranças ficam!
Carlos Totti (Porto Alegre - RS)
Entre tantos momentos importantes e emocionantes nesses anos acompanhando o concurso, posso destacar a vitória da Marthina Brandt no Miss Brasil, assim como sua classificação no top 15 do Miss Universo. Ter participado de toda a sua trajetória, acompanhado a evolução e perceber seu crescimento foi fantástico. Claro que ter tido o privilégio de preparar Vitória Centenaro e Marina Helms também foi incrível. Assim como ter a oportunidade de ter convivido e aprendido com Fabiane Niclotti, Eunice Pratti, Rafaela Zanella, Carol Prates, Natalia Anderle, Bruna Felisberto, Bruna Jaroceski, Priscila Machado, Gabriela Markus, Vitoria Centenaro, Marina Helms, Marthina Brandt, Leticia Kuhn, Juliana Mueller, Leonora Weimer e Bianca Scheren. Além dos ícones Ieda Vargas, Deise Nunes e Renata Fan.
Daslan Melo Lima (Timbaúba - PE)
O mundo-miss já me proporcionou inúmeras emoções, mas uma delas se sobrepõe a todas. O ano era 1968. A baiana Martha Vasconcellos, Miss Brasil e Miss Universo, veio ao Recife para um desfile no Clube Português. Eu morava na capital pernambucana. Saí de casa após o almoço e fui para a praça Maciel Pinheiro, centro da cidade, onde me posicionei nas imediações do Hotel São Domingos. Centenas de pessoas tomavam conta do lugar. De repente, o som das sirenes dos veículos da polícia
militar. Martha Vasconcellos chegava com imensos óculos escuros. A multidão gritava: “Tira! Tira! Tira! ” Com muito esforço, consegui me aproximar da porta principal, ao tempo de ver Martha abrir um sorriso encantador e tirar os óculos. Depois, da sacada do seu apartamento, no segundo andar, ela jogou beijos e acenos para o povo. Quando vou ao Recife, sempre passo pela praça Maciel Pinheiro. O adolescente introvertido e sonhador que um dia eu fui adora relembrar aquele mágico 1968.
Delson Oliveira (Ilhéus - BA)
Uma das maiores emoções da minha vida foi presenciar a eleição da minha amiga Bárbara Machado Vaz, hoje Salles. Na foto, numa bela tarde em SP, na companhia de Ana Elisa Firpo, Miss Brasil 1984, e Bárbara Salles, Miss Bahia 1974.
Dema de Francisco (São Paulo - SP)
Dois nomes e duas imagens definem o meu afeto pelo mundo Miss
Em 1968, aos meus olhos curiosos de menino do interior, o mundo era uma bola de capotão, interligado e unido por fios grossos e rústicos da comunicação rudimentar que se alimentava das notícias veiculadas pelo rádio e por uma incipiente televisão, ainda não globalizada. Nós víamos o mundo em preto e branco, mas a partir da noite mágica de 13 de julho daquele ano que nunca terminou, meus olhos foram despertados para o colorido arrebatador da capa da Revista “O Cruzeiro”, que estampava em sua edição na semana seguinte a mulher mais linda que eu tinha visto até então, a brejeira e cativante Martha Vasconcellos, recém-eleita Miss Universo. Por incontáveis dias, li e reli a saga da conquista da belíssima Martha e fui sendo invadido por uma incrível sensação de pertencimento. Era como se Martha fosse o elo que nos ligava ao mundo através de sua beleza e de sua vitória. Martha era tangível e se materializava na doce figura da minha professora primária Lúcia Marques da Silva, tão jovem e para mim, quase tão bela quanto Martha. Em cada aula da professora Lúcia eu ficava buscando a imagem de Martha na coincidência da profissão de ambas. Através de Martha Vasconcellos, passei a saber que o Brasil era uma terra de mulheres lindas e que outras, antes dela, também haviam se destacado e conquistado mentes e corações. Passei a “escavar” a história e descobri Yolanda, Adalgisa, Maria José, Vera Lúcia, Yeda, Emília, Terezinha, Gina,
Vera Ribeiro, Stael, Vera Brauner, Maria Olivia, Ângela, Raquel, “As Ridzi”, Carmem e depois delas, tantas e tantas outras igualmente admiráveis. Foi nessa viagem rumo ao reino da beleza que descobri a outra Martha, predecessora de Vasconcellos, que havia causado furor com suas célebres duas polegadas a mais e motivou nos brasileiros a sensação unânime de termos sido “garfados” na cara dura sob um pretexto até hoje discutível e tão sofismático quanto a traição de Capitu em Dom Casmurro. O tempo passou, fiquei adulto, fui cuidar da vida e vez ou outra folheava a velha coleção de revistas O Cruzeiro e Manchete, adquiridas em sebos e que até agora dormem nos estandes de minha casa no interior. Mas eis que um dia, lá pelos anos 2000, sou chamado a criar um evento promocional de uma empresa no interior paulista de forma a inserí-la na cidade pelo viés social. Como um toque mágico, vindo de algum lugar no recôndito da alma, nasceu o Senhorita São Carlos, que durante três belíssimos anos uniu o concurso de beleza a um projeto de educação e captação de recursos para as instituições de benemerência locais (cada candidata era madrinha de uma instituição benemerente). Em 2003, último ano de realização do concurso Senhorita São Carlos, criamos um roteiro do evento de forma a homenagear antecipadamente o jubileu de ouro do Concurso Miss Brasil, quando doze Misses estiveram na cidade e foram recebidas com honra, pompa e circunstância merecidas. Estavam lá : Marcia Gabrielle, Deise Nunes, Renata Fan, Vera Lucia Couto, Anuska Prado, Flavia Cavalcanti, Madalena Sbairaini, Cátia Celestina Moretto, Ana Cristina Ridzi, Lúcia Petterle, Eliane Fialho Thompson e Martha Rocha. De tantas lembranças memoráveis daquela noite, ficou gravado para sempre na minha alma e no meu coração a imagem de Martha Rocha sendo ovacionada de pé por todo o público do evento. Foi um acontecimento histórico, pois Martha em quase cinquenta anos depois de conquistar a vitória no Miss Brasil, nunca havia visitado a cidade. Foi incrível ao final do concurso, recebermos pessoas comovidas com a presença de Martha e de todas as outras misses. Essas duas imagens: A de Martha Vasconcellos estampando a capa da revista O Cruzeiro em 1968 e a de Martha Rocha sendo acolhida pelo público na cidade de São Carlos em 2003 fazem parte da minha memória afetiva e do meu empenho para que o mundo-miss, este universo à parte do nosso cotidiano, possa perdurar e resistir por longo tempo. E fico feliz em relembrar que a mesma cidade onde eu, quando menino fui tocado pela beleza do concurso Miss Universo, tenha também sido o celeiro de Patrícia Godoi – Miss Brasil 1991, madrinha do concurso Senhorita São Carlos e uma Miss Brasil de primeira grandeza, que carregou com orgulho cívico a faixa e a coroa e até hoje é uma digna representante do mundo mágico das misses.
Dido Borges (João Pessoa - PB)
Miss Brasil 1979. Foi o primeiro que vi pela TV. São Vicente Férrer, minha terrinha, parava pra assistir. Em 1990 conheci uma Miss Brasil de pertinho. Fiquei encantado com a simpatia da Flávia Cavalcante.
Edi Corrêa Leite (Sorocaba - SP)
Eliezer Bernardes (Banzato Bernardes, São Paulo - SP)
Meu momento mais incrível no "Mundo-Miss" se deu neste ano, quando a querida amiga Fátima Barreto me confidenciou que Júlia Horta estava inscrita no Miss Minas Gerais Universo e me fez o convite de juntos ajudarmos a Júlia. Assim foi. Foram dias de conversas intermináveis, análises de vídeos, figurinos e a vitória veio. Chorei como criança. Continuamos "no mesmo pique" rumo ao Miss Brasil. Nunca vou me esquecer dos vídeos de Júlia agradecendo a Fátima e a mim, ainda no palco. Falando em palco, outro momento incrível, foi quando minha amiga Marthina Brandt, logo após a vitória de Júlia, ainda no palco, pegou o telefone da Fafá e me mandou um áudio engraçadíssimo "tirando sarro" do meu nervosismo... (rio até hoje disso). Aliás, Marthina é minha amiga pessoal e uma pessoa que inclusive já me defendeu nas redes, quando fui duramente atacado por defender a Júlia. Júlia, Marthina, Fafá: EU AMO VOCÊS!!!!
Expedito Barros (Maceió - AL)
Eu ainda criança, sou o oitavo de uma prole de 10 filhos, e minha irmã mais velha do que eu 15 anos tinha o hobby de colecionar a revista O Cruzeiro, principalmente as matérias com as misses. Ela sabia tudo sobre todas.Eu criança ficava ouvindo minha irmã folheando as páginas e falando sobre Martha Rocha, a Emília, vária e várias. E ficava maravilhado com aquelas coisas sobre as misses.
Também como você, gosto também de Geografia e História. E vendo a Parada das Nações do Miss Universo, ficava admirando aqueles nomes em inglês, sabia mais ou menos que paíeses eram aqueles. Achava o maior barato as misses desfilando, depois de trajes típicos, mostrando a história de cada país. E minha paixão começou tal qual a da minha irmã. Louco pelas misses, fui me envolvendo cada vez mais. E o tempo foi passando. Foi quando a cada ano vendo as revistas, via que o Brasil tinha sido vice em três anos, 54, 57 e 58, e sempre batendo na trave do Miss Universo.
Finalmente em 1963, eu ouvi a transmissão do Miss Brasil pelo rádio com a vitória de Ieda. A transmissão fugindo e eu agoniado ouvindo. Achava um barato nos intervalos os repórteres iam entrevistar as pessoas presentes e todos diziam que Ieda ia ser Miss Brasil. Aquilo me deixou ainda mais fascinado pelo concurso.
Lembro numa segunda-feira que o meu cunhado chegou de Maceió com o jornal O Globo mostrando a vitória de Ieda no Miss Universo. Foi nesse momento que eu soube que ela era mais bela. Finalmente o Brasil tinha vencido, tinha conseguido se vingar dos três vices anteriores, de Martha, Adalgisa e Terezinha Morando.
A Ieda foi a primeira miss que me deixou fascinado, fã número um dela, desde que ela venceu. E eu quase criança, adolescente. Para mim é uma beleza diferente, uma menina, ainda bem teen, uma garotinha que tinha conseguido aquela proeza que as outras não tiveram sorte. A primeira foi Ieda.
E a outra foi Martha Vasconcellos. Na época eu era da Marinha e não assisti ao Miss Universo por um verdadeiro azar. Saímos do Rio em junho em direção à América Latina, incluindo Miami. Passamos em Salvador, fizemos uma parada na capital baiana, quando eu vi vários pôsters de Martha Vasconcellos em vários locais da cidade. Coisa maravilhosa, aquela mulher alta, linda. Eu não sabia ainda que ela tinha sido Miss Brasil. Mas logo em seguida ficamos sabendo. Fomos embora para a América Central, Trinidad & Tobago, Porto Rico... Quando aconteceu o Miss Universo e Martha ganhou.
Me lembro que numa parada numa daquelas ilhas nos entregaram a Fatos & Fotos especial com a eleição de Martha Vasconcellos. O pessoal do navio ficou louco quando viu. Tinha um baiano lá, fanático, eu o vi lendo a revista, fui lá, me aproximei, foi uma alegria geral. Detalhe. Era a operação Unitas da Marinha, e nós íamos a Miami também, mas por uma acaso do destino a viagem a Miami foi cancelada. De repente eu teria assistido á Martha ter sido eleita.
Outro detalhe que recordo, nós passamos em Curaçao e lá o povo nos viam de farda do Brasil, todas as pessoas se aproximavam, comentavam sobre a vitória de Martha e o segundo lugar de Curaçao, a Anne Marie. Diziam por fanatismo que Anne Marie era mais bonita que Martha. Imagine! São essas as grandes recordações que tenho de duas misses favoritas, Ieda Varga e Martha Vasconcellos.
Fátima Barreto (Rio de Janeiro - RJ)
Meu momento mais incrível no “mundo-miss”, na verdade, foram dois:
- quando recebi o seguinte convite do querido Henrique Fontes “você quer ser jurada do MBM 2017?”. Foi um misto de alegria, emoção, arrepios, medo da responsabilidade, mas grata imensamente pela confiança e por estar ao lado do meu amigo querido João Ricardo Camilo. Foi um presente de Deus. (foto do momento: eu e João na apresentação dos jurados) crédito da foto: Wancley Natucci
- o outro teve início com a seguinte mensagem: “não vou contar pra ninguém, só pra você: me inscrevi no Miss MG be emotion”. Júlia Horta, que era a minha MBM 2017, me avisando do seu retorno aos concursos. A partir daí, eu e o meu super amigo Junior, Banzato Bernardes, vivemos dias de muita emoção, tensão, choros, gargalhadas... Da inscrição de Júlia até a sua vitória triunfante no MB be emotion 2019, sonhamos o mesmo sonho, fomos envolvidos numa aura de fé, boas vibrações, mentalizações... Foi uma experiência única vê-la vencer e, após as 2h da manhã, do dia 9/3/2019, no backstage, receber um abraço apertado, cheio de boas energias e gratidão dela que, mesmo cheia de presentes, bolsas, flores, parou para dar atenção, não só a mim, é claro, mas ao Beethowem, meu amigo e parceiro de concursos, que registrou esse momento, e a todos que ainda estavam ali: seguranças, pessoal da limpeza, pessoal que estava desmontando o palco... colocou a coroa e fotografou com todos, sem contar que me entregou o seu buquê que recebeu com o título (e eu dividi as flores com o Junior, no dia seguinte). Isso sempre foi o que imaginei e esperei de uma verdadeira Rainha. Só em falar desse momento e na humildade de nossa MB, passa tudo novamente na minha mente e me emociono muito. (fotos do momento: está embaçada, mas o que vale é o momento, como descrevi - e foi registrada pelo Beethowem / e quando Júlia me deu o buquê - tb registrada pelo Beethowem). Além de registrar esses momentos intensos, não poderia deixar de falar de pessoas tão amáveis e respeitosas que o mundo miss me apresentou. Amigos que vou levar pra vida: Eles fazem total diferença, lógico que você, Dennie, Wancley e tantos outros especiais ... também estão incluídos.
Fausto Crispim (São Paulo - SP)
Sou missólogo desde os anos 70, acredito que o primeiro MB e MU que acompanhei pela TV foi em 1975, em que a Miss Finlândia foi coroada, na 24º edição! Lembro da bela MU de 77 Janelle Commissiong, negra linda de Trinidad... Em 78 Margaret Gardiner da África do Sul e em 79 nossa MB Martha Jussara ficou no Top 5 ao lado da venezuelana Maritza Sayalero, que venceu naquele ano. Lembro muito do MB e MU 81 por causa da Adriana Alves de Oliveira, linda e Top 5 no MU. Lembro da paraense Celice Marques que ficou no Top 12 no MU 82, depois Marisa Fully Coelho de 83. A bela Deise Nunes, também Top 10 no MU, nossa primeira MB negra. Até hoje acompanho o MSP, MB e MU todos os anos... 2009 Larisa Costa MB e 2010 Debora Lyra... Em 2011 a decepção com eleição de uma certa Priscila Machado, mas tivemos a oportunidade de sediar o MU aqui em SP, em pleno Credicard Hall, em que a deusa Leila Lopes venceu merecidamente. Em 2014 aquele escandaloso MB em Fortaleza em que deram o título à mini-miss CE, Melissa Gurgel, a miss para ser esquecida, ela e PriSara de 2011. Em 2012 e 2013 chegamos no Top 5 com as beldades Jake Oliveira e Gabí Markus. Daí vieram Marthina em 2015, Raissa 2016, Monalisa 2017, Maíra 2018 e vamos torcer pela Júlia no MU 2019. Estou otimista com a mineirinha, acompanho seu preparo e gosto de saber que está focada no inglês.
Fernando Machado (Recife - PE)
Fiel aos rituais das misses, não poderia deixar de atender ao maior missólogo do Brasil, o baiano Roberto Macedo, que me perguntou qual foi a minha maior emoção no mundo-miss. Conhecer muitas misses da época de ouro dos concursos. No bloco nacional divinizo Martha Rocha, Ieda Vargas, Martha Vasconcelos, Teresinha Morango, Adalgisa Colombo e Rejane Vieira Costa. E no local ter falado pelo telefone com a Miss Pernambuco de 1929, Connie Braz da Cunha. E ser amigo de Alba Souza Leão, Nelbe Chateaubriand, Sônia Maria Campos, Dione Oliveira, Raiolanda Castelo Branco, Matilde Terto, Angela Agra, Rita de Cassia, Monica Lima, Suzy Rego, Ana Maria Guimarães e Ana Cristina Medeiros.
Genaro Oliveira Pires (Paulo Afonso - BA)
Sou um admirador (acho que essa palavra me define!) do mundo-miss. E tudo isso aconteceu quando, ainda pequeno (acho que, à época, tinha oito anos de idade), a professora passou um trabalho para ser feito em casa e eu necessitava de gravuras, para colagem. O meu pai era assinante de algumas revistas e eu fui vasculhar o acervo dele, na tentativa de conseguir as “figuras” que precisava para fazer o dito trabalho. Foi aí que me deparei com uma revista com duas belas mulheres na capa. Aquilo me despertou muita curiosidade e eu pensava assim: as duas são lindas, mas essa brasileira é bem mais bonita! (rsrsrsr). Uma das misses era a americana Sylvia Hitchcock (Miss Universo 1967) e, a outra era a baianinha MARTHA VASCONCELLOS (Miss Brasil 1968). Foi na eleição da Martha como Miss Brasil. Pronto, daí por diante despertou em mim um encantamento por esses concursos de beleza, e não larguei mais. Mal imaginava eu que, passado tantos anos, teria a oportunidade de conhecer a MISS BAHIA/BRASIL/UNIVERSO do ano de 1968, quando do lançamento do da sua biografia, de autoria de um amigo querido, o jornalista ROBERTO MACEDO (a quem, aqui, faço um agradecimento especial. Foi você quem me levou até a mais bela Miss Brasil de todos os tempos e a você eu serei eternamente grato. Obrigado por sua amizade!). Hoje, tenho a felicidade de privar da amizade da MARTHA VASCONCELLOS – uma mulher inigualável, doce, carismática, incrível mesmo. Vida longa para a RAINHA DA BELEZA UNIVERSAL! Eu sou Genaro Oliveira (DINDO), da cidade de Paulo Afonso-BA.
Heliana Tenuta (Cuiabá - MT)
Minha maior emoção foi concretizar o meu sonho em conhecer duas pessoas especiais como o Roberto Macedo, jornalista competente, simpático, verdadeiro nas suas colocações, e o ícone da beleza universal nossa eterna miss Martha Vasconcellos. Esse dia aconteceu em 9 abril de 2015, na Bahia, no lançamento da biografia da Martha. Quando a vi entrando no salão eu não acreditei na realização desse sonho, que até então parecia inatingível. Valeu a pena tudo, pois me vi diante de pessoas carismáticas e extremamente sensíveis aos sentimentos dos fãs. Fui tratada como uma rainha por esses dois queridos junto aos amigos que fiz nesse dia como: Daslan, Oscar, Roberto Machado, Genaro, Romeo, Washington, Carina nora da Martha, sua mãezinha hoje já falecida, Beatriz enfim.... as amigas misses presentes, Leonardo....
Jay Bee (Nova York - EUA)
Em 19 de julho último, completei 40 anos deste hobby maluco: acompanhar concursos de beleza. Digo hobby porque, confesso, não gosto do termo missólogo, que implica em um academicismo que não combina em nada com algo que, afinal, é apenas uma diversão. Pois foi naquela data, em 1979, que eu assisti pela TV ao meu primeiro Miss Universo, um belo espetáculo realizado na Austrália. Foi o primeiro vencido por uma venezuelana, com um ótimo grupo de finalistas (incluindo a candidata brasileira) e muitas peculiaridades: a estação espacial Skylab tinha caído próximo à região dias antes e um fragmento foi exposto no palco durante a transmissão, inserindo o concurso no contexto histórico mundial daquele momento. Além disso, nem bem as câmeras tinham sido desligadas, parte do palco não resistiu ao avanço dos fotógrafos e cedeu, ferindo algumas pessoas que estavam próximas ao trono. Dias depois, acompanhei com igual interesse a reportagem publicada na revista Manchete, com um Ronnie Von convalescente na capa, e "devorei" as informações e as fotos. Estava sacramentada uma paixão. Já no final dos anos 1990, graças ao contato com outros colecionadores na Internet, consegui uma cópia (ruim) do concurso em VHS e pude reeditar aquela emoção. Muitos anos depois, num mesmo 19 de julho, nascia o meu sobrinho Matheus (o mais jovem dos meninos) e mais recentemente descobri que eu e Marta Jussara, a Miss Brasil 1979, fazemos aniversário na mesma data: 19 de agosto. Coincidências que dão um sabor extra a algo tão bom. Este ano, para comemorar, fiz questão de assistir ao Miss U 1979 novamente, em uma cópia bem melhor (ufa!) e continua tudo lá: realmente, já não se fazem mais concursos de beleza como antigamente. Corram pro YouTube que vocês vão entender o que estou dizendo.
Rafael Duarte (Recife - PE)
Março de 2018: posso considerar a experiência mais emocionante por ter conhecido a Miss Universo 1968 brasileira, Martha Vasconcelos, que na ocasião participou do Miss Pernambuco do referente ano como homenageada pelos 50 anos da conquista do título da mais bela mulher do planeta. Em 2018 também, iniciava como assessor de imprensa do Miss Pernambuco, unindo duas grandes paixões: a comunicação e os concursos de beleza.
Raphael Guedes Marinho (Macaé - RJ)
Meu nome é Raphael Guedes Marinho, fluminense de Macaé, diversas emoções vivi no mundo-miss. Desde criança, ao assistir no SBT o episódio do Programa El Chavo del Ocho (Chaves), o clássico “El concurso de Miss Universo” (O concurso de beleza) de 1978, mostrando os personagens assistindo na TV a cobertura da edição 1978 do MU, que naquele ano foi sediado no México, passei a ter interesse no concurso de 'Miss Universo'. A simpatia por misses se despertava, na adolescência a empolgação elevou, iniciei pesquisas. Assistindo ao MB 2007, achei Miss MG Natália Guimarães a melhor e ganhou, depois no MU 2007, vice-liderança, adorei. Em 2015, ao ser lançada na Bahia a biografia da soteropolitana Martha Vasconcellos fiquei feliz, a ALBA me enviou o exemplar da obra, isso foi o fato mais marcante nesse trajeto de anos que acompanho a missologia. MU 1968 tem boa história de vida, no livro consta informações que desconhecia. Cursei jornalismo no ensino superior, redigi matérias em jornais macaenses sobre diversos assuntos como miss, por exemplo, tanto na mídia impressa quanto virtual. Basta uma breve pesquisa no Google para encontrar minhas crônicas no site ‘O Rebate’, este que tem narradas por mim epopeias vividas por misses macaenses que representaram a cidade no concurso estadual, além de outros artigos focados em outras misses brasileiras e estrangeiras. Tenho meu acervo particular: DVDs, revistas, livros, fotos etc. É bom ver misses no estrelato a exemplo da Miss PR 2004 e top 3 no MB 2004, Grazi Massafera, hoje em dia a mais star sendo atriz global de primeira linha, atualmente na novela das 19h30, Bom Sucesso. Estou vibrando por Júlia Horta no MU 2019, espero que o júri a coloque no TOP 3. Legal ver o êxito de Thaís Bergamini, Miss AM Latina, vice campeã no MB Latina, pois a família Bergamini teve outra miss exatos noventa anos atrás, a carioca Olga Bergamini de Sá, MB 1929, candidata do MU daquele ano, sendo a pioneira brasileira no concurso miss universo, tia-bisavó de Thaís, nasceu em 08/05/1911 e morreu aos 86 anos dia 04/09/1997. É superabundante ser missólogo, ter esse fascínio de gostar e se aprofundar cada vez mais nos concursos de misses.
Ribamar Daniel (Salvador - BA)
Momentos memoráveis e inesquecíveis dos concursos de beleza foram inúmeros. Vou me ater a dois. Primeiro, quando aqui cheguei em 1962, vindo do longínquo Maranhão, minha terra natal, para estudar nessa cidade mística dos deuses e orixás, um sonho acalentado desde a infância, na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus. Minha empolgação foi tamanha ao chegar ao Ginásio Antônio Balbino, evento grandioso animado pela Orquestra da Rádio Sociedade da Bahia, sob a batuta do maestro Vivaldo da Conceição, dando início ao fantástico desfile da beleza baiana executando Zorba, O Grego, que ficou eternamente no meu pensamento, música esta que passou a ser o símbolo de minha chegada a Salvador. Iniciado o desfile, duas candidatas surgiram como as favoritas do público: Maria Olívia Rebouças Cavalcanti e Isadora Queiroz. Depois de fazer minha análise, optei pela candidata do Yacht Club, Isadora. A disputa renhida ganha por Maria Olívia foi memorável, e no Maracanãzinho nos trouxe o famoso título de Miss Brasil, e nos EUA, pelo Miss Universo, um honroso quinto lugar.
Chega 1968, um ano emblemático. Como se diz, “o ano que nunca terminou” devido aos movimentos políticos e sociais no mundo, principalmente no Brasil, que deixou marcas e cicatrizes indeléveis. Mas, em compensação, no dia 15 de junho, no Balbininho superlotado assistimos ao maior certame de beleza onde Martha Vasconcellos, candidata do Clube de Bridge, sem concorrentes à altura, consagrou-se a Miss Bahia, num delírio total dos presentes. Marli Bueno, ao final da coroação, vaticinou: “olha Paulo, acabamos de eleger a nova Miss Universo”. No espaço de um mês, Martha sagrou-se Miss Bahia, Miss Brasil e Miss Universo de 1968. Foi uma alegria total e na sua chegada presenciei a maior satisfação e orgulho dos baianos, que foram contemplados com a eleição da rainha da beleza universal. Para mim, dois marcos históricos, minha chegada a Salvador e minha graduação em Medicina, fatos que jamais esquecerei.
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27/08/2019 |
Túlio César Cordeiro
Linda matéria! Resgate fabuloso! Obrigado e parabéns pelo seu trabalho querido. Abraços
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27/08/2019 |
Martha Vasconcellos
Foi com muita emoção que li os escritos dos Missologos! Fiquei surpresa ao verificar que também existem mulheres admiradoras dos concursos de Misses. Para todos e todas os meus agradecimentos e sincera afeição. Vocês certamente engrandecem esse Universo da Beleza! Carinhosamente, Martha Vasconcellos
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1 | 19/03/2021 | Eliane Moares
Que belos depoimentos, a gente consegue sentir a emoção nas palavras de cada um dos missólogos. Eu nasci em 1963, mas desde criança escutava o meu pai falando com certo orgulho e admiração , o nome da Miss Universo, Martha Vasconcelos! Ele falava que o título era muito merecido. E o meu tio João Carlos Martins também foi um grande missólogo e fã incondicional. Tio João se foi, mas nos deixou um acervo, um arquivo enorme. Obrigada, Martha, por nos ter dado tantas alegria. Grande abraço. Eliane Moraes, carioca, jornalista, morando atualmente na Suiça.
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26/08/2019 |
Daslan Melo Lima
Que bom ler esses comentários!
Houve uma época na minha vida que pensei ser a única pessoa no mundo a me interessar tanto pelos certames de beleza, e a colecionar tudo sobre Misses. O tempo e a internet veio provar que eu não estava só. Viva o Dia do Missólogo Brasileiro! |
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1 | 19/03/2021 | Eliane Moares
Bom dia, Daslan, eu gostaria, por gentileza, de entrar em contato com o Expedito Barros. O meu tio João Carlos Martins, Psicólogo e Missólogo- Rio de Janeiro, era muito amigo dele. Muito obrigada, grande abraço.
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