Depois de miss e de PM, Tigre prende 4º suspeito de sequestrar empresário do Paraná

26/09/2017

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Rapaz foi preso na manhã desta terça-feira (26), em São José dos Pinhais; crime foi em agosto.


Por G1 PR, Curitiba 26/09/2017 12h46 Atualizado há menos de 1 minuto


Depois de miss e de PM, Tigre prende 4º suspeito de sequestrar empresário do Paraná


O Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) prendeu, na manhã desta terça-feira (26), o quarto suspeito de envolvimento no sequestro de um empresário em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O crime foi no fim de agosto.
Além dele, o soldado da PM Janerson Gregório e da namorada dele, Karina Reis, que foi eleita Miss Pinhais 2016, também foram presos em agosto. Guilherme dos Santos, advogado que representa o casal, afirmou que não há indícios que comprovem a autoria e/ou participação no sequestro.
O casal permanece preso, nesta sexta-feira, no Complexo Penitenciário de Piraquara, também na Região de Curitiba.
A mãe do policial, Sueli de Fátima Gregório da Silva, também chegou a ser presa em agosto. Porém, de acordo com o advogado dela, Hélio Lemos, ela conseguiu um habeas corpus na quinta-feira (21) e foi liberada na sexta-feira (22).
Quarto suspeito do crime, Vinícius Camilo da Silva foi detido através de um mandado de prisão preventiva, em uma casa em São José dos Pinhais. Conforme informações apuradas pelo Tigre, ele participou do roubo do carro do empresário e, depois de rendê-lo, colocou-o no bagageiro.
O G1 tenta contato com a defesa de Vinícius.
"O caso está fechado. Esse é o último componente da quadrilha que estava pendente. Encerramos com chave de ouro", disse o delegado Luiz Fernando Artigas.
Karina Reis, uma das suspeitas do sequestro, foi Miss Pinhais 2016 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Pinhais) Karina Reis, uma das suspeitas do sequestro, foi Miss Pinhais 2016 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Pinhais)
Karina Reis, uma das suspeitas do sequestro, foi Miss Pinhais 2016 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Pinhais)


O crime
Conforme a PM, os sequestradores combinaram com o empresário uma reunião de trabalho, momento em que ele foi rendido.
"Eles colocaram a arma na minha cara, me tiraram do carro e me colocaram num outro carro e me levaram até o cativeiro", contou a vítima à época.
O cativeiro ficava na casa do PM e da mãe dele, no bairro Jardim Botânico. "Houve a manutenção da vítima no porta-malas do automóvel durante toda a noite e parte da madrugada até a liberação pelos policiais", diz trecho do auto de prisão em flagrante dos suspeitos.
Os sequestradores pediram R$ 200 mil à família do empresário. Os parentes procuraram, então, o Tigre.
A prisão, de acordo com a PM, foi realizada durante uma investigação da Polícia Civil, enquanto o veículo do empresário era vigiado. O soldado foi preso no momento em que estava pegando o carro da vítima, estacionado em uma rua.
"Além de cometer o sequestro, ele roubou o carro da vítima. E quando ele foi buscar esse carro, nós conseguimos efetivamente prender um dos sequestradores", afirmou, à época, o delegado Luis Fernando Artigas Júnior.
Já Karina, de acordo com as investigações, foi funcionária do empresário e é suspeita de ajudar a esquematizar o sequestro. Ainda conforme a polícia, todas as informações que ela tinha sobre a rotina da vítima e sobre o que ele postava no Facebook foram usadas para planejar o crime.
A PM afirmou, por meio de nota, que "não compactua com desvios de conduta de seus integrantes" e que adotaria todas as providências para o pleno esclarecimento dos fatos e responsabilização do militar.


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