Monalysa Alcântara sobre vestido do Miss Universo: "Estava poderosa"

Miss Brasil se mostrou alheia às críticas que seu traje de gala recebeu

BELEZA Isadora Tega, do R7 29/11/2017 - 15H14 (ATUALIZADO EM 29/11/2017 - 15H33)

Monalysa Alcântara parece não ter ligado para os comentários ruins que o vestido que usou no Miss Universo 2017 recebeu. A Miss Brasil afirmou, em entrevista ao R7, que sabe que o traje assinado pela estilista Gloria Coelho dividiu opiniões, mas mesmo assim garantiu que gostou muito dele.

— Para mim, o que realmente importa é que eu me senti muito bem; estava poderosa e segura com ele, sem contar que a cor se destacou e mostrou minha força. Estou tranquila em relação a isso.

Apesar de não ter vencido, Monalysa se mostrou muito feliz com seu desempenho no concurso — ela entrou no top 10 — e exaltou a experiência vivida durantes as duas semanas que ficou em Las Vegas, nos Estados Unidos, com as outras candidatas.

— Tive alguns aprendizados durante o concurso que, com certeza, guardarei. Poder conviver com mais de 90 mulheres que vêm de culturas tão diversas me trouxe uma bagagem enorme, uma experiência única que levarei para a vida. Além disso, ter essa convivência me fez realizar ainda mais que ser Miss é realmente um trabalho árduo, uma verdadeira missão.

Amizade com as outras misses
Monalysa: Tive um contato intenso e diário com muitas meninas: Miss Canadá, Miss Israel, Miss Iraque, Miss Egito. E eu fiz uma amizade muito boa com a Miss Angola que, com certeza, quero levar para a vida toda. Não tive muito contato com a Miss África do Sul porque ela falava com poucas pessoas e era mais reservada, mas é uma mulher muito bonita e muito tranquila.

Achou o resultado justo?
Monalysa: Sim. Além dela ser uma mulher linda, doce e de história forte, acho muito importante que um país como a África do Sul possa ter essa representatividade, fiquei muito feliz com o resultado.

Planos para o futuro
Monalysa: Em primeiro lugar, quero continuar o meu reinado e as atividades como Miss Brasil BE Emotion. Como Miss eu tenho voz, visibilidade e posso — através da minha representatividade — inspirar outras pessoas a entender que o machismo, o preconceito e o racismo são crenças que afastam, que oprimem e geram violência. Eu posso falar e atingir muitas pessoas, posso provocar a reflexão para a mudança. Para mim, poder representar as brasileiras, principalmente a mulher negra e nordestina, é uma honra imensurável, um sonho realizado. Quero continuar sendo exemplo para seguir representando não só a minha raça, como também todo o povo brasileiro. 

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